Continuando a série Paradigmas na Teoria das Organizações – Burrell e Morgan, neste post apresento o paradigma funcionalista. Esse quadro de referência era o predominante na teoria das organizações na época em que o livro foi publicado (1979).
O paradigma funcionalista, nos eixos de classificação propostos por Burrell e Morgan (1979), está enraizado dentro da sociologia da regulação e na abordagem objetivista do mundo social, sendo caracterizado principalmente pela preocupação de fornecer explanações racionais do status quo, da ordem social, do consenso, da integração social, se pautando em uma postura realista, positivista, determinista e nometética da realidade social.
Na abordagem funcionalista a ciência social assume o mundo social como composto por artefatos empíricos e relacionamentos relativamente concretos que existem fora da consciência do indivíduo e que restringem o homem nas suas atividades cotidianas. De modo que, esses elementos podem ser identificados, estudados e medidos através de abordagens derivadas das ciências naturais, refletindo a tentativa de aplicar modelos e métodos desta as ciências sociais (BURRELL; MORGAN, 1979).
Segundo Burrell e Morgan (1979), o paradigma funcionalista possui uma orientação pragmática, em que a compreensão da sociedade deve ser posta em termos de conhecimentos gerais para depois serem colocados em prática. Por isso, é uma abordagem orientada por problemas e que se preocupa em prover soluções práticas a eles.
Então é isso, até a próxima.
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BURRELL, G.; MORGAN, G. Sociological paradigms and organisational analysis. Vermont: Ashgate Publishing, 1979.
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